Recentemente, Cecília Flesch relatou as consequências da demissão da GloboNews ocorrida em junho de 2023. “Eu comuniquei a (minha filha) Duda, imediatamente. ‘Mamãe não trabalha mais na Globo’. Ela levantou os dois bracinhos e comemorou.”
A reação surpreendeu. “E o que que você vai fazer agora? Youtuber?”, perguntou a menina. Dito e feito. Após 17 anos no canal de notícias, onde comandava o matinal ‘Em Ponto’, a apresentadora foi contratada para ancorar os programas ‘Rivo.News’ e ‘RivoTalks’ no on-line.
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Os títulos, aliás, têm a ver com seu desligamento abrupto da TV. Ela foi punida por criticar a emissora em um podcast. “Tá um saco. Só tem política e economia, economia e política.”
Na sequência, contou que o canal havia sido apelidado pelos próprios funcionários de “RivoNews”, alusão ao Rivotril, medicamento tarja preta prescrito contra ansiedade. O deboche da jornalista não foi bem recebido por seus chefes.
Investidores aproveitaram a publicidade espontânea em torno da demissão para contratá-la e criar o marketing de um novo canal de informações.
No dia em que comentou a felicidade da filha em vê-la fora do turno da madrugada na GloboNews, Cecília Flesch e seu colega Gabriel Wainer recebiam no estúdio a também jornalista Izabella Camargo.
A convidada apresentava o boletim meteorológico em telejornais da Globo até ter uma crise de Burnout (distúrbio de esgotamento emocional) e se afastar do vídeo. Acabou demitida, conseguiu readmissão na Justiça, mas preferiu deixar a emissora por não se sentir acolhida.
Agora dedicada a produzir conteúdo sobre qualidade de vida, Izabella quis saber como a família de Cecília Flesch assimilou a notícia da demissão e sua transição da TV para o digital. “(Foi) muito difícil, ainda é. Apoiam, mas para eles é muito mais difícil por não entenderem (o trabalho na internet).”