
Esta manhã, o movimento islâmico entregou três homens civis: Ohad Ben Ami, de 56 anos; Eli Sharabi, de 52, e Or Levy, de 34. Eles estavam notavelmente magros e desnutridos, boa parte do tempo do cativeiro em túneis – Foto: Reprodução
O presidente de Israel, Isaac Herzog, disse que é “crime contra a humanidade” que “o mundo inteiro deve olhar a isso diretamente”. Em uma mensagem em seu perfil da rede social X, Herzog também acusou Hamás de montar “um espetáculo cínico e cruel”, pela “escenografia habitual”, que nesta ocasião incluía uma frase em hebraico burlándose de Netanyahu para realçar que segue controlando Gaza: “Victoria total”. Esse é o objetivo da invasão que o primeiro-ministro israelense levou meses repetindo. Um miliciano com o rosto cuberto também fez perguntas aos reféns, como se fosse uma entrevista, antes de entregá-los à Cruz Vermelha.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou preocupação com o estado dos reféns libertados, que aparentavam estar em condições precárias. Ele criticou a “exibição” dos reféns pelo Hamas e prometeu que as imagens não ficariam sem resposta. O Fórum das Famílias de Reféns comparou a situação dos libertados a imagens de sobreviventes de campos de concentração, destacando a urgência de se avançar nas negociações para a segunda fase do acordo, que visa a libertação de todos os reféns restantes.
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A primeira fase do acordo de cessar-fogo, que começou em janeiro, prevê a libertação de 33 reféns em troca de quase 2 mil prisioneiros palestinos. No entanto, a continuidade do cessar-fogo e a realização da segunda fase permanecem incertas, especialmente após as propostas de Trump, que foram amplamente rejeitadas pela comunidade internacional e pelos próprios palestinos. A situação em Gaza continua crítica, com milhares de mortos e a infraestrutura devastada após meses de conflito.
Com agências