Equipes da OMS estão apoiando os profissionais de saúde locais para salvar vidas e cuidar das pessoas afetadas pelo terremoto no Afeganistão.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, informou que está contribuindo com as autoridades de facto do Afeganistão na resposta ao terremoto que atingiu o país nesta quinta-feira (23).
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De acordo com agências de notícias, o sismo deixou pelo menos 1 mil mortos nas províncias de Paktika e Khost. Além do Unicef, outras equipes da ONU foram acionadas e estão unindo esforços para avaliar a situação e socorrer as comunidades afetadas.
De acordo com agências de notícias, o sismo deixou pelo menos 1 mil mortos nas províncias de Paktika e Khost. Além do Unicef, outras equipes da ONU foram acionadas e estão unindo esforços para avaliar a situação e socorrer as comunidades afetadas.
O terremoto, que foi registrado a uma profundidade de 10 km, foi sentido em províncias vizinhas, incluindo Cabul e Islamabad, bem como Paquistão e Índia. Até o último levantamento do Ocha, a cidade de Gayan teria sido a mais afetada, com cerca de 200 mortos e 100 feridos, muitos de forma grave. Além disso, estima-se que até 1,8 mil casas foram destruídas e danificadas em Gayan, representando 70% do parque habitacional do distrito. O Ocha acredita que o número de vítimas deve aumentar à medida que as operações de busca e resgate avancem.
Ações da ONU
O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou tristeza pela “trágica perda de vidas causada pelo terremoto”. Ele afirmou que seu “coração está com o povo do Afeganistão que já está sofrendo com o impacto de anos de conflito, dificuldades econômicas e fome”.
O chefe das Nações Unidas também desejou a rápida recuperação aos feridos e transmitiu suas condolências às famílias das vítimas.
Em nota, Guterres afirmou que a ONU segue mobilizada no Afeganistão, com as equipes locais já avaliando as necessidades e dando suporte inicial.
Ele afirmou que conta com a comunidade internacional para “ajudar a apoiar as centenas de famílias atingidas por este último desastre”. Para o secretário-geral, “agora é a hora da solidariedade”.
Informações ONU