Interrupções generalizadas de viagens desencadeadas pelo que autoridades francesas disseram ser ataques incendiários coordenados em linhas ferroviárias de alta velocidade e o clima chuvoso em Paris prejudicaram o clima antes da cerimônia.
Mas, enquanto o público global sintonizava, o lançamento espetacular do show às 19h30 levantou os ânimos. Um curta-metragem bem-humorado apresentou o ícone do futebol Zinedine Zidane . Plumas de fumaça azul, branca e vermelha francesa seguiram. E Lady Gaga cantou, em francês, com dançarinos balançando pompons de plumas cor-de-rosa, adicionando um clima de cabaré ao início do que se espera ser um show de mais de três horas.
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Atletas da Grécia a bordo de um barco no desfile flutuante no rio Sena durante a cerimônia de abertura em Paris, Foto: Bernadett Szabo/ Reuters
Grandes aplausos foram ouvidos para o barco grego – o primeiro, por tradição – e comemorações ainda maiores foram ouvidas para o barco que veio em seguida, transportando a equipe olímpica de refugiados.
Fontes lançavam jatos de água no meio do Sena enquanto os barcos passavam, com atletas acenando para a multidão, em meio a uma enorme e visível presença policial.
Lady Gaga deslumbra na cerimônia de abertura das Olimpíadas com apresentação em francês
Lady Gaga se apresenta durante a cerimônia de abertura, 26 de julho de 2024. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Lady Gaga fez uma performance deslumbrante como o primeiro ato musical durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024.
A artista vencedora do Grammy e do Oscar começou sua apresentação em degraus ao longo do Rio Sena, cantando “Mon Truc en Plumes” de Zizi Jeanmaire. Ela foi acompanhada por uma trupe de oito dançarinos carregando leques de penas cor-de-rosa antes de ir para o piano.
Espetáculo olímpico pretende contar a história da França e do seu povo
Os artistas são fotografados às margens do rio Sena durante o desfile flutuante na cerimônia de abertura. Foto: Bernadett Szabo/Reuters
A cerimônia rápida e em vários locais, idealizada pelo aclamado diretor de teatro francês Thomas Jolly, teve como objetivo impressionar o público global da TV, assim como aqueles que enfrentaram o clima e a segurança rigorosa para assistir ao vivo no local.
Sua tarefa? Contar a história da França, seu povo, sua história e essência de uma forma que deixe uma marca indelével no público olímpico e refresque a imagem e a autoconfiança da capital francesa que foi repetidamente atingida por ataques extremistas mortais em 2015.
Chuva esporádica não conseguiu abafar os aplausos na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris
Espectadores vestindo capas de chuva e segurando guarda-chuvas são vistos durante a cerimônia de abertura. Foto: Adnan Abidi/Reuters
Choveu cada vez mais forte na Cerimônia de Abertura, e capas de chuva, guarda-chuvas e lonas não foram suficientes para proteger a multidão cada vez mais encharcada — mas em grande parte entusiasmada — que assistia ao show nas margens do agitado Sena.
“É agora. O mundo está nos observando. Vamos abrir os Jogos com estilo!”, escreveu o presidente francês Emmanuel Macron, que assistiu à cerimônia em uma tribuna VIP com outros líderes, no X.
Um misterioso portador da tocha inspirado em personagens da cultura francesa
O portador da tocha carrega a chama olímpica sobre um edifício com visão ampla do Rio Sena. Foto: Bernat Armangue/Reuters
O misterioso portador da tocha que apareceu em um traje encapuzado e mascarado foi inspirado por vários personagens da cultura francesa: Belphégor, o Homem da Máscara de Ferro, o personagem titular de “O Fantasma da Ópera”, Fantomas, Ezio de “Assassin’s Creed” e Arsène Lupin. O portador da tocha correu no topo do Museu d’Orsay, passou pela ponte Pont Neuf, andou de barco com uma criança segurando a chama e depois deu uma cambalhota em uma pista vermelha.
Um cavalo de aço atravessa o Rio Sena
Uma mulher monta em um cavalo robótico carregando uma bandeira exibindo os anéis olímpicos. Foto: Adnan Abidi/Reuters
Aclamado pelos organizadores como “uma representação do espírito olímpico e um chamado à paz e à solidariedade”, um cavaleiro encapuzado em um cavalo animatrônico atravessou o Rio Sena enquanto a cerimônia atingia seu auge, uma bandeira com os anéis olímpicos tremulando atrás deles. O corcel de metal logo daria lugar a um cavalo branco de carne e osso no campo de desfile em frente à Torre Eiffel, onde a bandeira olímpica foi hasteada e os Jogos declarados abertos.
A chama olímpica sobe sobre os telhados de Paris
Os portadores da tocha, a ex-velocista francesa Marie-Jose Perec e o judoca francês Teddy Riner, chegam para acender a pira olímpica. Foto: Mohd Rasfan/AFP
A pira olímpica foi acesa nos Jardins das Tulherias pelos atletas franceses Marie Josée Pérec e Tony Riner após ter sido passada a eles por um cadeirante Charles Coste, o mais velho atleta olímpico francês vivo. Coste, que tem 100 anos, competiu nos Jogos de Londres de 1948. A pira então subiu sobre Paris em um balão de ar quente, relembrando o primeiro voo tripulado em um balão de gás cheio de hidrogênio pelos irmãos Montgolfier da França em 1783.
Céline Dion faz um retorno emocionante
Celine Dion se apresenta na Torre Eiffel. Foto: Loïc Venance/Reuters
A cantora canadense Céline Dion, que lutava contra uma doença rara, encerrou a cerimônia de abertura de forma emocionante cantando na Torre Eiffel uma versão emocionante de “Hino ao Amor”, de Edith Piaf.
(Com FRANCE 24, AFP, AP, Reuters)