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Internacional

Entidade pede que Biden seja investigado em Haia por crimes de guerra

De acordo com entidade, ex-presidente Joe Biden foi cúmplice de crimes de guerra cometidos por Israel na Faixa de Gaza.


A Democracy for the Arab World Now (DAWN) pediu que Joe Biden e outras autoridades que trabalharam no último governo dos Estados Unidos sejam investigados no Tribunal de Haia por cumplicidade em crimes de guerra cometidos por Israel na Faixa de Gaza. O anúncio da entidade foi feito nesta segunda-feira (24/2).

Além do ex-presidente norte-americano, a entidade, com sede nos EUA, denunciou o ex-secretário de Estado Antony Blinken e Lloyd Austin, ex-secretário de Defesa da administração Biden.

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O pedido foi enviado ao procurador-geral do Tribunal de Haia, Karim Khan, no último dia 19 de janeiro. Em um documento com mais de 170 páginas, a DAWN detalha “um padrão de decisões deliberadas e propositais dessas autoridades para fornecer apoio militar, político e público para facilitar crimes israelenses em Gaza”.
“Autoridades dos EUA têm conhecimento exato do que Israel está fazendo, e ainda assim seu apoio nunca parou”, disse Reed Brody, advogado em crimes de guerra e membro do conselho da DAWN, Reed Brody.

Até o momento, o Tribunal de Haia ainda não se pronunciou sobre o assunto. Os EUA não é signatário do Estatuto de Roma, que definiu as bases da corte internacional. Portanto, não segue sua jurisdição ou ordens.

O Tribunal de Haia foi alvo de sanções recentes aplicadas por Donald Trump, em retaliação a mandados de prisão contra o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant. Os dois são acusados de cometer crimes de guerra no enclave palestino.