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Internacional

Oriente Médio

Catar exige que Hamas saia de seu território após pressão dos EUA, autoridade do Hamas nega relatório

Fontes disseram que esse desenvolvimento vem ocorrendo nos últimos dias, supostamente devido à pressão dos EUA.


O Catar concordou em remover o Hamas de seu território depois que o Hamas se recusou a conduzir negociações genuínas de cessar-fogo com reféns, disse uma fonte americana à emissora estatal israelense, KAN, na manhã de sábado.

Esta última atualização ocorreu após um alto funcionário do governo americano ter dito à Reuters na sexta-feira que os EUA disseram ao Catar que a presença do Hamas em Doha não é mais aceitável nas semanas desde que o grupo terrorista palestino rejeitou a última proposta para alcançar um cessar-fogo e um acordo sobre reféns.

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“Após rejeitar propostas repetidas para libertar reféns, seus líderes não devem mais ser bem-vindos nas capitais de nenhum parceiro americano. Deixamos isso claro para o Catar após a rejeição do Hamas, semanas atrás, de outra proposta de libertação de reféns”, disse o oficial, falando sob condição de anonimato.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, com o primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, em Doha, Catar / Outubro-2024 –  Foto: Nathan Howard/Pool/Reuters

O Catar então fez a demanda aos líderes do Hamas há cerca de 10 dias, disse o oficial. Washington tem mantido contato com o Catar sobre quando fechar o escritório político do Hamas, e disse a Doha que agora era a hora após a rejeição do grupo à proposta recente.

O KAN relatou na sexta-feira que o Catar disse ao grupo terrorista Hamas: “Vocês não são bem-vindos aqui”, citando uma fonte familiarizada com o assunto.

De acordo com o relatório da KAN, o Catar havia explicado anteriormente que a liderança do Hamas no país tinha como objetivo facilitar o diálogo durante os esforços de negociação de reféns.

Fontes egípcias disseram ao jornal libanês Al-Akhbar que negociações diretas com altos funcionários do Hamas estão em andamento, com as negociações recentes ocorrendo em 5 de novembro, dia das eleições nos EUA

“O Hamas é um grupo terrorista que matou americanos e continua a manter americanos reféns”, disse um alto funcionário do governo dos EUA à CNN. “Após rejeitar propostas repetidas para libertar reféns, seus líderes não devem mais ser bem-vindos nas capitais de nenhum parceiro americano.”

Três oficiais do Hamas negaram que o Qatar tenha dito aos líderes do Hamas que eles não eram mais bem-vindos no país. Outro oficial do Hamas, citado pela Army Radio, disse que o Qatar “não tem planos de expulsar os líderes de Doha” e que “os relatórios israelenses são completamente infundados”.

A Reuters contribuiu para esta reportagem.