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Esporte

Olimpíadas de Paris

Brasil é o novato no pódio da Ginástica artística por equipes, é bronze

Brasil faz história com inédito bronze por equipes na ginástica artística feminina em Paris 2024. Os Estados Unidos subiram no lugar mais alto do pódio, seguidos pela Itália.


Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Júlia Soares, Lorrane Oliveira e Jade Barbosa integram a equipe brasileira. Elas se classificaram com a quarta melhor nota geral.

Os destaques, já esperados, confirmaram as expectativas: Rebeca Andrade pelo Brasil e Simone Biles pelos EUA. A brasileira manteve a equipe na disputa pelo pódio e a americana venceu a prova na última apresentação, do solo.

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Rebeca obteve a pontuação 15.100 no salto, enquanto Biles anotou 14.666 no solo. O resultado final, na soma dos quatro aparelhos, ficou em:

  • Estados Unidos: 171.296;
  • Itália: 165.494;
  • Brasil: 164.597.

Vale destacar que as brasileiras disputam ainda a final individual de ginástica nas Olimpíadas 2024. Rebeca Andrade classificou-se para quatro finais individuais, todas com notas entre as três melhores.

As disputas, neste caso, estão previstas para acontecerem na próxima quinta-feira (1º). A expectativa é de mais um duelo de altíssimo nível entre EUA e Brasil.

A Itália repetiu o bom resultado da classificação e conquistou sua primeira medalha por equipes na ginástica artística feminina desde a prata em Amsterdã 1928. Já o Brasil é o novato no pódio, após ter conquistado uma já marcante prata no Campeonato Mundial 2023.

Grande favorito na competição, os Estados Unidos não deixam dúvidas sobre seus méritos pelo ouro, especialmente pelo desempenho de Simone Biles – Foto: reprodução

Brasil cresceu na competição. Após as barras assimétricas, as brasileiras tiveram falhas na trave. O solo auxiliou o desempenho na sequência, por mais que o time ocupasse a sexta colocação, até que o salto fechasse o caminho para o pódio. Rebeca Andrade encerrou a participação com um salto de 15.100, fundamental para o bronze final. Foi a melhor nota da noite em todos os aparelhos, superior inclusive aos 14.900 de Simone Biles no salto.

Apesar da consistência, a Grã-Bretanha ficou dois décimos abaixo. Já a República Popular da China, melhor que o Brasil na qualificação, terminou em sexto, abaixo ainda do Canadá.

O Brasil teve a segunda maior nota total no salto, abaixo apenas dos Estados Unidos. O solo também foi importante, com a segunda maior nota para as brasileiras. Nas barras assimétricas, o Brasil teve apenas a quinta maior marca. Já na trave, os erros deixaram as brasileiras com apenas a sexta nota da final. Nada que custasse o pódio.

Antes do bronze de Paris 2024, o Brasil tinha disputado duas finais por equipes na ginástica artística feminina. Ficou na oitava colocação em Beijing 2008 e também na Rio 2016. No atual ciclo, as brasileiras tiveram a quarta colocação no Mundial 2022 e a segunda colocação no Mundial 2023, bem como a prata nos Jogos Pan-Americanos 2023.

Na sequência dos Jogos Olímpicos, as brasileiras buscarão as medalhas individuais. As finais individuais da ginástica artística feminina começam no próximo dia 1° de agosto, quinta-feira, com o individual geral. O salto acontece em 3 de agosto, as barras assimétricas em 4 de agosto. Por fim, as finais de solo e trave ocorrem em 5 de agosto. Rebeca Andrade disputará individual geral, salto, solo e trave. Flávia Saraiva estará no individual geral e Júlia Soares competirá na trave.