Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Júlia Soares, Lorrane Oliveira e Jade Barbosa integram a equipe brasileira. Elas se classificaram com a quarta melhor nota geral.
Os destaques, já esperados, confirmaram as expectativas: Rebeca Andrade pelo Brasil e Simone Biles pelos EUA. A brasileira manteve a equipe na disputa pelo pódio e a americana venceu a prova na última apresentação, do solo.
Continua depois da Publicidade
Rebeca obteve a pontuação 15.100 no salto, enquanto Biles anotou 14.666 no solo. O resultado final, na soma dos quatro aparelhos, ficou em:
- Estados Unidos: 171.296;
- Itália: 165.494;
- Brasil: 164.597.
Vale destacar que as brasileiras disputam ainda a final individual de ginástica nas Olimpíadas 2024. Rebeca Andrade classificou-se para quatro finais individuais, todas com notas entre as três melhores.
As disputas, neste caso, estão previstas para acontecerem na próxima quinta-feira (1º). A expectativa é de mais um duelo de altíssimo nível entre EUA e Brasil.
A Itália repetiu o bom resultado da classificação e conquistou sua primeira medalha por equipes na ginástica artística feminina desde a prata em Amsterdã 1928. Já o Brasil é o novato no pódio, após ter conquistado uma já marcante prata no Campeonato Mundial 2023.
O Brasil cresceu na competição. Após as barras assimétricas, as brasileiras tiveram falhas na trave. O solo auxiliou o desempenho na sequência, por mais que o time ocupasse a sexta colocação, até que o salto fechasse o caminho para o pódio. Rebeca Andrade encerrou a participação com um salto de 15.100, fundamental para o bronze final. Foi a melhor nota da noite em todos os aparelhos, superior inclusive aos 14.900 de Simone Biles no salto.
Apesar da consistência, a Grã-Bretanha ficou dois décimos abaixo. Já a República Popular da China, melhor que o Brasil na qualificação, terminou em sexto, abaixo ainda do Canadá.
O Brasil teve a segunda maior nota total no salto, abaixo apenas dos Estados Unidos. O solo também foi importante, com a segunda maior nota para as brasileiras. Nas barras assimétricas, o Brasil teve apenas a quinta maior marca. Já na trave, os erros deixaram as brasileiras com apenas a sexta nota da final. Nada que custasse o pódio.
Antes do bronze de Paris 2024, o Brasil tinha disputado duas finais por equipes na ginástica artística feminina. Ficou na oitava colocação em Beijing 2008 e também na Rio 2016. No atual ciclo, as brasileiras tiveram a quarta colocação no Mundial 2022 e a segunda colocação no Mundial 2023, bem como a prata nos Jogos Pan-Americanos 2023.
Na sequência dos Jogos Olímpicos, as brasileiras buscarão as medalhas individuais. As finais individuais da ginástica artística feminina começam no próximo dia 1° de agosto, quinta-feira, com o individual geral. O salto acontece em 3 de agosto, as barras assimétricas em 4 de agosto. Por fim, as finais de solo e trave ocorrem em 5 de agosto. Rebeca Andrade disputará individual geral, salto, solo e trave. Flávia Saraiva estará no individual geral e Júlia Soares competirá na trave.