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Incêndios florestais em Portugal produzem emissões recorde. Fumaça avança para França e Espanha

A nuvem de fumaça degradou significativamente a qualidade do ar local e prevê-se que se desloque para leste nos próximos dias.


Os incêndios florestais mortais que assolam o norte de Portugal libertaram emissões recorde, de acordo com o Serviço de Monitorização da Atmosfera do Copernicus (CAMS).

Com vários incêndios desde 14 de setembro, Portugal registou o maior número de emissões estimadas para o mês de setembro em 22 anos de dados do CAMS. Este valor inclui tanto as emissões de carbono como as de partículas poluentes nocivas, como as PM10 e PM2,5.

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A exposição à poluição por partículas (PM) pode ter graves impactos na saúde, especialmente em grupos vulneráveis como os jovens, os idosos e as pessoas com problemas respiratórios.

As PM2,5 são constituídas por partículas de diâmetro igual ou inferior a 2,5 microns, o que torna as suas potenciais implicações para a saúde pública mais significativas, uma vez que podem penetrar profundamente no sistema respiratório e potencialmente entrar na corrente sanguínea.

Os bombeiros descansam durante uma pausa na luta contra os incêndios nos arredores de Sever do Vouga – Foto: Bruno Fonseca/AP

O primeiro-ministro Luís Montenegro declarou o “estado de calamidade” para as zonas mais afetadas nesta terça-feira (17). Na quarta-feira (18) quase 4.000 bombeiros com mais de 1.000 viaturas e cerca de 30 aviões lutavam contra 42 incêndios ativos.