Secretário-geral da ONU gravou vídeo sobre o trabalho de centenas de milhares de mulheres e homens pelo mundo; data de 19 de agosto foi criada para homenagear também àqueles que dão a sua vida para servir; 19 de agosto de 2003 foi o dia em que a sede da ONU no Iraque sofreu um atentado terrorista que matou 22 pessoas entre elas o brasileiro Sergio Vieira de Mello.
O trabalho humanitário é uma tarefa de todos para apoiar a todos. Foi assim que o secretário-geral da ONU, António Guterres, definiu a atuação de mulheres e homens que trabalham para aliviar crises humanitárias em todo o mundo.
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Ele gravou uma mensagem de vídeo para marcar o Dia Mundial Humanitário neste 19 de agosto.
Vizinhos que ajudam vizinhos
O chefe da ONU lembrou do ditado em inglês de que é preciso “uma aldeia inteira para criar uma criança.” E para ele, é necessário também uma aldeia para apoiar as pessoas que estão atravessando uma crise humanitária.
Guterres citou desastres naturais e como os vizinhos apoiam vizinhos durante a recuperação e reconstrução.
Ao mencionar a ação de centenas de milhares de homens e mulheres que trabalham como humanitários ou servem como voluntários, o secretário-geral listou algumas dessas tarefas.
Como entregar cuidados de saúde e educação, alimentos e água, abrigo e proteção, ajuda e esperança.
Longe dos holofotes e das manchetes
António Guterres ressaltou que os trabalhadores humanitários atuam na maior parte do tempo, muito longe dos holofotes e das manchetes, e que trabalham dia e noite para fazer do mundo um lugar melhor.
Segundo a ONU, o número de pessoas que precisam de assistência humanitária nunca foi tão alto quanto hoje. Por causa dos conflitos, das mudanças climáticas, da Covid-19, da pobreza, da fome e de níveis sem precedentes de deslocamentos.
O secretário-geral falou ainda da dedicação e coragem dos trabalhadores humanitários, e prestou tributo àqueles que perderam suas vidas em serviço desta nobre causa. Para Guterres, eles representam o melhor da humanidade.
A Assembleia Geral escolheu 19 de agosto como o Dia Mundial Humanitário por ser a data em que a ONU perdeu 22 colegas no ataque terrorista à sua sede em Bagdá, em 2003.
No atentado, morreu o chefe da Missão da ONU no Iraque, o embaixador brasileiro, Sergio Vieira de Mello.
A trajetória de Sérgio de Mello ilumina possibilidades da ação humanitária e o terreno como lugar dos direitos humanos. Em 19 de agosto de 2003, a bandeira da ONU foi hasteada a meio mastro em homenagem aos 22 trabalhadores humanitários que perderam a vida quando a sede da Organização foi bombardeada no Iraque.
Redação: Portal CINCO