Guilherme Cachorrão ficou sem a medalha na prova dos 400 m livre masculino nas Olimpíadas de Paris, mesmo conquistando o melhor tempo de sua carreira. Em quinto lugar na prova, ele ficou a 0,26s da medalha na final dos 400 m livre, com um tempo de 3min42s76. Mais cedo, neste sábado, ele havia terminado com o segundo melhor tempo nas classificatórias.
Lukas Märtens, da Alemanha, conquistou a medalha de ouro; Elijah Winnington, da Austrália, e o sul-coreano Kim Woo-min conquistaram a prata e a bronze, respectivamente. Após a prova, o nadador desabou no choro, dado as expectativas que recaíram sobre seus ombros com o resultado na manhã deste sábado.
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Poxa Cachorrão, não faz isso com a gente! 🥺
A gente tem muito orgulho do que você conquistou até aqui! CABEÇA ERGUIDA, MENINO! 💚 #GlôNasOlimpíadas #Paris2024 #JogosOlímpicos pic.twitter.com/hxrxj1enxu— TV Globo 📺 (@tvglobo) July 27, 2024
Mesmo assim, o resultado do nadador neste sábado é o recorde das Américas na prova, com 3min42s76. Quase dois segundos mais veloz que o seu próprio tempo, quando foi o melhor de sua bateria, com um tempo de 3min44s23.
Na prática, Costa ficou a apenas 0s26 de uma vaga no pódio. A medalha de bronze ficou com o sul-coreano Woomin Kim, com 3min42s50. A prata foi para o australiano Elijah Winnington, com 3min42s21, enquanto o título olímpico foi conquistado pelo alemão Lukas Maertens, com 3min41s78.
Mesmo sem a vaga no pódio, Cachorrão encerrou um jejum importante para a natação do Brasil, que não emplacava um representante na final desta prova há 40 anos.
“Eu queria muito a medalha. Tentei de tudo, fiz o que podia no terceiro 100, onde errei de manhã (na classificatória), e não sei o que aconteceu nos últimos 50 metros, que é meu ponto forte, onde consigo conquistar minhas marcas. E hoje não consegui. Fiz de tudo, mas não foi possível”, disse o nadador, desolado após o resultado. Ele saiu da prova acreditando que havia conquistado a medalha.
“Tinha certeza que chegaria em segundo quando vi como a prova estava se desenhando, e vi que não consegui fechar da forma que eu sempre fecho. Não quero sentir isso aqui nunca mais.” Na raia cinco, Costa oscilou entre a quarta e a quinta colocações, nadando quase sempre na linha do recorde mundial. Conhecido por ter grande desempenho na reta final desta prova, o brasileiro apertou o ritmo nos últimos 100 metros, mas não o suficiente para alcançar o lugar no pódio.