Resumo:
- Os militares israelenses disseram na terça-feira que 21 soldados foram mortos no centro da Faixa de Gaza em um dos ataques mais mortais da guerra de mais de três meses contra o grupo terrorista palestino Hamas.
- Israel apresentou ao Hamas uma proposta através de mediadores do Qatar e do Egito que inclui até dois meses de pausa nos combates como parte de um acordo multifásico, informou a Axios nesta segunda-feira, 22.
- Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha lançaram novos ataques contra os Houthis do Iémen nesta segunda-feira, dizendo que a sua segunda ronda de acção militar conjunta contra os rebeldes apoiados pelo Irão foi em resposta aos contínuos ataques aos navios do Mar Vermelho.
- Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE mantiveram conversações com os seus homólogos israelense e palestino, argumentando que a criação de um Estado palestino era a única forma crível de se alcançar a paz no Médio Oriente.
- O Ministério da Saúde na Faixa de Gaza controlada pelo Hamas afirma que pelo menos 25.490 pessoas foram mortas, a maioria mulheres e crianças, e 63.354 ficaram feridas em ataques israelenses no enclave desde os ataques no sul de Israel em 7 de outubro de 2023. Os combatentes militantes fizeram cerca de 240 reféns durante o ataque e 136 ainda estão em Gaza, segundo dados israelenses. Os militares israelitas afirmam que 200 soldados foram mortos na Faixa de Gaza desde o início das suas operações terrestres no território palestiniano governado pelo Hamas.
Os militares estavam preparando explosivos para demolirem dois edifícios no centro de Gaza, nesta segunda-feira (22), quando militantes do Hamas dispararam contra um tanque israelense nas imediações. A explosão do tanque detonou os explosivos, fazendo colapsar os dois edifícios onde se encontravam os soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI).
O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, lamentou no X as mortes dos soldados, escrevendo que era uma “manhã difícil e dolorosa”, mas que Israel vai continuar a pressionar. “Esta guerra vai determinar o futuro de Israel nas próximas décadas e a queda dos soldados é um percalço para atingirmos os objetivos de guerra”, acrescentou Gallant.
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O ataque que matou mais de duas dezenas de soldados israelenses aconteceu a cerca de 600 metros de Maghazi, um dos três campos de refugiados construídos no centro da Faixa de Gaza. Israel tem centrado as suas operações em torno dos campos bem como na cidade de Khan Yunis, no sul do território, depois de ter anunciado o controle da parte norte da Faixa de Gaza, incluindo a cidade de Gaza.