Elas viajavam de Salvador para São Paulo, no dia 2 de fevereiro de 2023, quando dizem ter sido atacadas por outros passageiros de uma mesma família. Cada uma vai receber R$ 10 mil.
Segundo contaram à Justiça, as duas solicitaram que uma passageira que levava uma criança de colo desocupasse o assento da janela que haviam adquirido. O pedido motivou o início das ofensas.
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Elas e os agressores foram desembarcados do avião, o que mãe e filha alegam ter acarretado diversos inconvenientes. As duas registraram boletim de ocorrência das ameaças.
Outro agravante considerado pela Justiça em favor da dupla é que, na época, vídeos da confusão circularam na internet e na imprensa por vezes responsabilizando mãe e filha pela briga. Em uma das matérias jornalísticas, um comissário da Gol declarou que faltou empatia por parte delas.
Na decisão, o juiz Sérgio Castresi de Souza Castro destacou o direito das autoras de usufruírem o serviço contratado, bem como o dever da companhia, por meio de seus funcionários, de garantir o uso do assento reservado e solucionar rapidamente possíveis incorreções.