O 2º dia de velório, nesta quinta-feira (24), já começou com longas filas.
Desde as 11h desta quarta-feira (23), até as primeiras horas da manhã de hoje, mais de 50.000 fiéis se reuniram na Basílica de São Pedro para prestar as últimas homenagens ao Bispo de Roma. Milhares de pessoas esperaram pacientemente para prestar suas homenagens e se despedir do pontífice que sempre se importou com os pobres e excluídos.
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No perfil nas redes sociais, a Igreja Católica revelou que, entre 11h (6h no horário de Brasília) de quarta-feira e 8h30 (3h30, no Brasil), 48.600 fiéis se despediram de Francisco. O comunicado chama atenção para o fato de 13 mil terem passado pela Basílica de São Pedro durante a madrugada na Itália, entre 00h e 5h30, no horário local (19h e 00h30, no Brasil). No 1º dia de velório, algumas pessoas chegaram a esperar mais de 8 horas para o último adeus.
O funeral de Francisco está marcado para o sábado, 26, às 5h (horário de Brasília). A expectativa é que mais de 250 mil compareçam à Praça de São Pedro para a missa de corpo presente.
O corpo de Francisco foi transferido da Casa de Santa Marta para a Basílica de São Pedro, onde permanecerá até sábado, quando será levado para a Basílica de Santa Maria Maior para seu funeral e sepultamento.
Foto: Stefano Rellandi/AFP
Leituras e orações do terço ocorreram na Basílica de Santa Maria Maior durante a noite, enquanto as peregrinações jubilares à Basílica de São Pedro foram suspensas.
Em Buenos Aires, na Argentina, a correspondente da teleSUR, Paola Dragnic, conta que a Igreja da Cruz na capital argentina guarda uma conexão especial com a história d de Jorge Mario Bergoglio, o seu mais famoso compatriota, que virou o Papa Francisco. Ele deixa um legado de justiça social e defesa dos mais desfavorecidos. Sua mensagem de memória e reivindicação política está incorporada em seu pontificado.
Em frente à Basílica de San José de Flores, a quatro quarteirões de onde Francisco nasceu, Dragnic conversou com Roberto, um vizinho do edifício religioso.
Roberto descreveu o jovem Bergoglio como uma pessoa profundamente humilde e detalhou que ele usava sapatos que não eram engraxados.
“Para Bergoglio, o que importava não eram as aparências, mas o coração das pessoas “, disse o argentino.
Além disso, como pároco, Francisco abençoava as mesas e compartilhava refeições com os moradores da casa local.
Defesa dos mais desfavorecidos
Dragnic enfatiza que Francisco deixa um legado de justiça social e defesa dos mais desfavorecidos.
“Sua mensagem de memória e reivindicação política está incorporada em seu pontificado “, enfatiza a correspondente argentina.
Em frente à Basílica de San José de Flores, a quatro quarteirões de onde Francisco nasceu, Dragnic conversou com Roberto, um vizinho do edifício religioso.
Roberto descreveu o jovem Bergoglio como uma pessoa profundamente humilde e detalhou que ele usava sapatos que não eram engraxados.
“Para Bergoglio, o que importava não eram as aparências, mas o coração das pessoas “, disse o argentino.
Além disso, como pároco, Francisco abençoava as mesas e compartilhava refeições com os moradores da casa local.
Sua abordagem como jesuíta enfatizava a misericórdia e o perdão, acima das normas tradicionais, mostrando abertura a todos, mesmo aos excluídos, afirmou Roberto.
Torcedor mais famoso do San Lorenzo
Também em Buenos Aires, torcedores do clube de futebol San Lorenzo de Almagro celebraram uma missa em homenagem a Francisco, que consideram o mais famoso de sua torcida e o melhor jogador do mundo.
Quase 200 pessoas participaram da cerimônia emocionante.
Durante a homilia da missa, o padre Juan Pablo Sclippa expressou que Bergoglio “foi um grande homem que soube ser pequeno, um homem verdadeiramente grande, que foi o melhor jogador em campo, o melhor jogador do mundo, e mesmo assim nunca acreditou nisso”.
Conclave
Com a morte de Francisco, a Igreja Católica fica em estado de “sede vacante”. Até que seja conhecido o nome do futuro papa, a direção da Santa Sé fica sob a responsabilidade do Colégio Cardinalício, composto atualmente por 252 cardeais. Destes, 135 participarão do conclave para escolher o novo líder da igreja. Para ser eleito, o novo papa precisa de dois terços dos voto
Com agências