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EUA realizam ataques aéreos contra grupo do Estado Islâmico na Somália

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que ordenou ataques aéreos para erradicar agentes do grupo Estado Islâmico (EI) na Somália neste sábado (01), em uma operação apoiada pelo governo somali.


O presidente dos EUA anunciou que ordenou um ataque contra a célula do Isis na Somália. Um dos seus líderes terá morrido, segundo Trump.

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que deu luz verde a um ataque de precisão contra um dos líderes do Isis e de outros terroristas na Somália.

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“Estes assassinos, que encontrámos escondidos em grutas, ameaçaram os Estados Unidos e os nossos aliados. Os ataques destruíram as cavernas onde vivem e mataram muitos terroristas sem, de forma alguma, ferir civis”, escreveu Trump nas redes sociais.

Em seguida, e como tem sido habitual, o chefe de Estado norte-americano acusou o antigo presidente Biden de não ter agido rapidamente.

“As nossas forças armadas há anos que têm como alvo este membro do Isis, mas Biden e os seus amigos não agiram com a rapidez necessária para realizar o trabalho. Eu agi! A mensagem para o Isis e para todos os outros que querem atacar os americanos é: “Vamos encontra-los e vamos mata-los!”, escreveu Trump.

Donald Trump: “Ordenei ataques aéreos contra os terroristas do Isis” na Somália – Foto: Kevin Lamarque/Reuters

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que ordenou ataques aéreos militares neste sábado (01-02) contra um importante planejador de ataques do Estado Islâmico e outros membros da organização na Somália.

“Esses assassinos, que encontramos escondidos em cavernas, ameaçaram os Estados Unidos e nossos aliados”, disse Trump em um post no Truth Social. “Os ataques destruíram as cavernas em que eles vivem e mataram muitos terroristas sem, de forma alguma, ferir civis.”

Os ataques de sábado foram realizados nas Montanhas Golis, disse o Secretário de Defesa Pete Hegseth, que acrescentou que uma avaliação inicial indicou que vários agentes foram mortos. Ele disse que nenhum civil foi ferido.

A Reuters não conseguiu verificar esses detalhes de forma independente.

Um funcionário do gabinete do presidente somali, falando sob condição de anonimato, confirmou os ataques e disse que o governo da Somália acolheu a medida.

“A Somália não pode ser um refúgio seguro para terroristas”, disse a autoridade, acrescentando que o impacto dos ataques ainda está sendo avaliado.

Hegseth disse que os ataques degradam a capacidade do Estado Islâmico de “planejar e conduzir ataques terroristas”, ameaçando os EUA, seus parceiros e civis inocentes.

“(Isso) envia um sinal claro de que os Estados Unidos estão sempre prontos para encontrar e eliminar terroristas que ameacem os Estados Unidos e nossos aliados, mesmo enquanto conduzimos uma proteção robusta de fronteiras e muitas outras operações sob a liderança do presidente Trump”, disse ele em um comunicado.

Os Estados Unidos realizam ataques aéreos periódicos na Somália há anos, sob administrações republicanas e democratas.

Um ataque, que também teve como alvo militantes do Estado Islâmico, foi realizado pelos EUA em coordenação com a Somália no ano passado.

Três membros do grupo foram mortos, segundo o exército dos EUA.

Com Reuters e EuroNews