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Brasil

Pacheco decide abrir CPI do MEC, mas comissão só será instalada depois das eleições


Em reunião de líderes, Rodrigo Pacheco definiu que CPI do MEC deve começar apenas em outubro, após as eleições.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu nesta terça-feira (5) que vai abrir a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação (MEC) após as eleições. O objetivo é apurar denúncias de corrupção que envolvem o ex-ministro Milton Ribeiro e pastores suspeitos de operar um esquema de desvios na pasta. Pacheco decidiu que também vai fazer a leitura de outros quatro pedidos de comissões no Senado. A instalação, que é quando uma comissão começa efetivamente a funcionar, só deve ficar para depois das eleições.

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A decisão foi anunciada durante reunião dos líderes. A expectativa é de que os requerimentos sejam lidos no plenário do Senado na quarta-feira (6). Após isso, a quantidade de assinaturas vai ser confirmada e será aberto prazo para os líderes indicarem os membros da comissão. A CPI deve ser composta de 11 titulares e 11 suplentes.

Pacheco havia dito que ouviria os líderes antes de anunciar a abertura da CPI do MEC. Na reunião desta terça, a maior parte dos líderes se posicionou de forma contrária à instalação da comissão do MEC e de qualquer outra CPI, neste momento, pela proximidade com as eleições. Mas, após o encontro, Pacheco confirmou a decisão e usou as redes sociais para detalhar a medida.

“Os requerimentos serão lidos em plenário por dever constitucional e questões procedimentais serão decididas. Porém, a ampla maioria dos líderes entende que a instalação de todas [CPIs] deve acontecer após o período eleitoral, permitindo-se a participação de todos os senadores e evitando-se a contaminação das investigações pelo processo eleitoral“, disse.

Fonte: R7