O Hamas e outros grupos extremistas ainda mantêm cerca de 150 reféns, dos 240 capturados durante o ataque ao sul de Israel, ocorrido a 07 de outubro passado.
Os mediadores desta crise reuniram-se no Qatar para tentar prolongar a trégua para depois de quarta-feira, no dia em que Israel e o Hamas trocaram acusações de violações graves da trégua que terminaram com uma troca de tiros no norte de Gaza.
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Israel dizia-se disposto a prolongar o cessar-fogo – um dia por cada 10 reféns libertados – mas espera-se que o Hamas faça exigências, muito mais importantes, para a libertação dos soldados em cativeiro.
Até ao momento, e nos termos da trégua inicial de quatro dias, foram libertados 50 israelitas e 19 reféns, em negociações separadas. Entre eles estão 17 tailandeses, um filipino e um russo-israelense. Foram também libertados 150 palestinos das prisões israelenses.
Foi o quinto dia de uma frágil trégua entre Israel e o Hamas. O Movimento de Resistência Islâmica tinha prometido libertar mais reféns enquanto tentava prolongar o cessar-fogo para depois de quarta-feira. Enquanto Israel se via pressionado pelos EUA para proteger melhor os civis palestinianos em Gaza, no caso de um recomeço da ofensiva.
Israel tinha prometido retomar a guerra, com “força total” – para pôr fim ao domínio de 16 anos do Hamas em Gaza e esmagar as suas capacidades militares – quando tivesse a certeza de que não seriam libertados mais reféns, em cumprimento ao acordo estabelecido.
É quase certo que a ofensiva terrestre israelita avançará do norte de Gaza para o sul, onde se encontra atualmente a maior parte dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza.
Mais de 13.300 palestinos foram mortos desde o início desta guerra, cerca de dois terços dos quais mulheres e crianças (dados do Ministério da Saúde de Gaza) gerido pelo Hamas.
Mais de 1.200 pessoas foram mortas do lado israelense, na sua maioria civis mortos no ataque inicial. Pelo menos 77 soldados morreram na ofensiva terrestre de Israel.
Com informações da EuroNews