Isto serve para nos mostrar que a corrupção mundial desenfreada, entranhada em seres humanos totalmente voltados aos seus “instintos iniciais” não permitirá, jamais, que tenhamos harmonia. Não nesta vida.
Aqui está uma lista comparativa entre os dias atuais (século XXI) e a Idade Média (séculos V ao XV):
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Tecnologia e Ciência:
Dias Atuais:
1. Internet e Comunicação: Internet de alta velocidade, smartphones, redes sociais.
2. Transporte: Carros, aviões, transporte público moderno.
3. Medicina: Avanços em vacinas, antibióticos, cirurgias minimamente invasivas.
4. Ciência: Teorias modernas de física, química, biologia molecular.
5. Educação: Acesso amplo à educação formal, e-learning, bibliotecas digitais.
Idade Média:
1. Tecnologia Limitada: Poucos avanços tecnológicos significativos, uso limitado de energia animal e humana.
2. Comunicação: Relativa lentidão na transmissão de informações, dependência de cartas e mensageiros.
3. Transporte: Viagens lentas, dependência de cavalos e barcos, estradas precárias.
4. Medicina: Conhecimento limitado, tratamentos baseados em práticas tradicionais e religiosas.
5. Educação: Educação restrita a elites e clero, poucas universidades.
Sociedade e Cultura:
Dias Atuais:
1. Democracia e Direitos Humanos: Direitos individuais, liberdade de expressão, diversidade cultural.
2. Religião: Separação entre igreja e estado em muitas sociedades, pluralismo religioso.
3. Arte e Cultura: Diversidade de expressões artísticas, acesso global a obras culturais.
4. Estratificação Social: Ainda presente, mas mitigada em comparação com a rigidez medieval.
5. Globalização: Integração econômica e cultural global, comércio internacional.
Idade Média:
1. Feudalismo: Sociedade estratificada, com senhores feudais e servos.
2. Religião Dominante: Influência central da Igreja Católica na Europa Ocidental.
3. Arte e Cultura: Limitada a temas religiosos, arquitetura gótica, manuscritos iluminados.
4. Educação: Acesso limitado, foco em estudos religiosos para a maioria.
5. Comunidade Fechada: Isolamento geográfico, menos interação cultural global.
Economia e Política:
Dias Atuais:
1. Capitalismo e Globalização: Economia de mercado global, comércio internacional.
2. Estado de Direito: Governança democrática, Estado de Direito, direitos humanos.
3. Tributação: Sistemas fiscais complexos, redistribuição de riqueza.
4. Relações Internacionais: Diplomacia global, organizações internacionais.
5. Desenvolvimento Tecnológico: Inovação constante, economia baseada no conhecimento.
Idade Média:
1. Feudalismo Econômico: Economia agrária, subsistência local, pouco comércio internacional.
2. Poder Monárquico: Governos centralizados sob reis e nobreza.
3. Tributação: Dependente do sistema feudal, obrigações de trabalho e produtos.
4. Relações Internacionais: Conflitos territoriais, guerras frequentes, alianças familiares.
5. Estagnação Tecnológica: Poucos avanços tecnológicos significativos.
Condições de Vida:
Dias Atuais:
1. Saúde e Higiene: Condições de vida melhoradas, cuidados de saúde acessíveis.
2. Expectativa de Vida: Alta expectativa de vida, avanços na medicina preventiva.
3. Habitat: Urbanização extensiva, desenvolvimento de infraestrutura.
4. Alimentação: Segurança alimentar, variedade de alimentos disponíveis.
5. Conforto: Conforto moderno, aquecimento, eletricidade, água encanada.
Idade Média:
1. Condições Precárias: Habitação rudimentar, falta de higiene, alta taxa de mortalidade infantil.
2. Expectativa de Vida Baixa: Baixa expectativa de vida devido a doenças e condições de vida.
3. Habitat Limitado: Vida predominantemente rural, cidades pequenas.
4. Segurança Alimentar: Depende da colheita local, sujeito a fome em períodos de má colheita.
5. Conforto Limitado: Ausência de eletricidade, aquecimento limitado, água de poço.
Esta lista ilustra as principais diferenças entre a Idade Média e o Renascimento, em várias áreas da vida humana, reflete os avanços significativos ocorridos naqueles períodos e ao longo dos séculos, em especial na ciência, na espiritualidade e na tecnologia. Mas nos entrega uma visão peculiar sobre as guerras, que persistem por uma variedade de razões complexas e multifacetadas:
Conflitos de Interesses: Muitas guerras têm origem em disputas por recursos naturais, território, poder político ou influência regional. Esses interesses conflitantes podem levar grupos ou nações a recorrer à guerra para alcançar seus objetivos.
Diferenças Ideológicas e Religiosas: Ideologias políticas, religiosas ou culturais podem criar divisões profundas entre grupos de pessoas ou nações, levando a conflitos violentos para impor ou defender suas crenças.
Instabilidade Política e Fragilidade Institucional: Países com instituições fracas, governos instáveis ou falhas na governança podem enfrentar guerras civis ou conflitos internos, onde grupos competem pelo controle do poder.
Injustiças Sociais e Econômicas: Desigualdades econômicas significativas, falta de oportunidades ou acesso a recursos podem criar tensões sociais que, em alguns casos, se transformam em conflitos armados.
História de Conflitos e Vingança: Conflitos históricos não resolvidos ou sentimentos de vingança por injustiças passadas podem manter um ciclo de violência prolongado entre grupos étnicos, religiosos ou nacionais.
Interesses Econômicos e Militares: A indústria de defesa e o complexo militar-industrial em alguns países têm interesses econômicos na manutenção de um estado de guerra ou tensão, o que pode perpetuar conflitos.
Fracasso de Mediação e Diplomacia: Em muitos casos, esforços para resolver conflitos por meio de negociações diplomáticas podem falhar devido à falta de vontade política, desconfiança mútua ou interferência externa.
Estruturas de Poder Global: A competição por influência global entre grandes potências, bem como alianças políticas e militares complexas, às vezes contribuem para a manutenção de conflitos regionais.
Percepções de Segurança e Autodefesa: Em certos casos, as partes envolvidas em conflitos podem perceber a guerra como um meio necessário para proteger sua segurança nacional ou sua própria existência.
Desafios Humanitários e Violência Étnica: A violência étnica e os conflitos sectários, muitas vezes inflamados por diferenças culturais profundas ou pelo desejo de dominação étnica, podem desencadear ou prolongar conflitos.
Em resumo, as guerras persistem devido à complexidade das interações humanas, interesses conflitantes, falhas em processos de mediação e diplomacia, bem como desigualdades econômicas e sociais que podem levar a tensões e violência.
Resolver conflitos requer abordagens holísticas que considerem múltiplas causas e envolvam esforços coordenados a nível nacional e internacional. O que nos leva a necessidade de melhores escolhas de lideranças em todas as esferas, do sindico de um condomínio a um presidente de comunidade, do vereador ao presidente da república.
Quem terá o poder, precisa, antes de mais nada, ser reconhecido como justo e honesto.
“Cada um de nós vê o mundo com os olhos que tem – e os olhos veem o que querem”, José Saramago.