Com um cessar-fogo entre Israel e militantes palestinos após quase três dias de violência, a única usina de energia de Gaza retomou as operações nesta segunda-feira (08) quando Israel começou a reabrir as passagens para o território.
Palestina e Israel anunciam cessar-fogo após 43 mortos na Faixa de Gaza, a partir da noite do último domingo (07). O acordo foi uma proposta do governo do Egito depois de 2 dias de conflito na região.
Continua depois da Publicidade
O Centro de Informação Palestina disse que a trégua deve passar a valer às 23h30 (17h30 no horário de Brasília), de acordo com o grupo Jihad Islâmica, que destacou que responderia a possíveis agressões vindas de Israel, caso o país descumprisse o acordo.
Os ataques começaram depois que Israel matou o líder da Jihad Islâmica, Tayseer Al Jabari, na sexta-feira (05). Além dele, o principal comandante militar do grupo, Khaled Mansour, também foi morto por um ataque aéreo na noite de sábado (06).
As forças armadas israelenses afirmaram que a operação se deu por meio de um ataque aéreo contra Al Jabari e contra 2 esquadrões anti-tanque que supostamente preparavam um ataque aos militares de Israel.
De acordo com informações, um representante do exército disse que os esquadrões teriam sido rastreados durante dias antes da ofensiva. Antes de anunciar a trégua, a Jihad chegou a afirmar que haveria retaliações e o exército israelense disse que continuaria a atacar o grupo em Gaza, inclusive com mísseis.
Até a do último domingo (07) o Ministério da Saúde em Gaza anunciou que o conflito já deixou 311 feridos e 43 mortos –desses, 15 eram crianças.
Em seu perfil no Twitter, o Centro de Informação da Palestina divulgou um vídeo de Tel Al-Hawa, um bairro de Gaza, encoberto por uma nuvem de fumaça depois do bombardeio.
#شاهد "آليات الاحتلال تهدم 9 بركسات في منطقة التجمعات البدوية قرب جبع شمال شرق القدس صباح اليوم" pic.twitter.com/FjE7gb4C1r
— المركز الفلسطيني للإعلام (@PalinfoAr) August 8, 2022
Redação Portal CINCO