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Brasil

Saúde

Pesquisas mostram que indivíduos com TEA têm menores índices de atividade física

Isso não só impacta o desenvolvimento motor e social, mas também contribui para taxas de obesidade preocupantes.


Pesquisas como a de Young e Furgal (2016) mostram que indivíduos com TEA têm menores índices de atividade física comparados a crianças com desenvolvimento típico.

A verdade é que pessoas autistas, sejam elas crianças ou não, não praticam atividade física, não têm conhecimentos nutricionais, utilizam medicamentos específicos, entre diversos outros fatores que contribuem para o quadro. E por isso a importância do ESPORTE E DA INCLUSÃO.

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Atividades físicas adaptadas não são apenas exercícios, são ferramentas que melhoram a qualidade de vida física, mental e social das nossas pessoas com TEA.

Negligenciar isso é ignorar o impacto que o esporte pode ter no desenvolvimento global de pessoas com TEA.

A realização da atividade física com esse público auxilia também no entendimento da postura corporal, amplia a noção entre espaço e tempo, diminui a chance da obesidade infantil e todas as doenças que a obesidade acarreta (diabetes, doenças cardíacas, articulares e amplia os níveis de atenção e interação, auxilia nos hábitos sociais e emocionais, melhora a flexibilidade, a coordenação motora fina e grossa, o equilíbrio e a força muscular).

A criança autista que se exercita passa a ter uma melhor consciência corporal, noção de força, de lateralidade e equilíbrio, aumenta autonomia e autoestima, auxilia na coordenação motora fina e grossa, melhora o foco de atenção. Antes de qualquer intervenção é importante entender a necessidade desses indivíduos e desse modo, por meio da atividade física proporcionar bem-estar e qualidade física e psicológica, oferecer alternativas de encarar a vida e vencer as limitações, promover a inclusão e convivência com os demais grupos da sociedade.