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Brasil

Economia

Combustíveis ficam mais caros a partir de sábado (1º); gasolina e diesel tem maiores altas

Estados aprovaram reajuste do ICMS que vigora a partir de fevereiro. O aumento do combustível, principalmente do diesel, tem impacto direto no preço dos alimentos e no momento em que o governo está com essa grande preocupação com o preço na gondola. A produção brasileira de alimentos é transportada por caminhão, se tem aumento no diesel tem aumento no preço do alimento.


Um reajuste no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis começa a vigorar neste sábado (1º).

A alta foi aprovada no final de 2024 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários da Fazenda de todas as Unidades Federativas.

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A alíquota cobrada sobre os combustíveis será elevada para:

  • Gasolina e etanol: alta de R$ 0,10 o litro, para R$ 1,47;
  • Diesel e biodiesel: R$ 0,06, para R$ 1,12.

“O motivo parece ser arrecadatório, associado ao entendimento de que o valor atual está defasado, quando comparado com preços praticados fora do Brasil”, pontua Hélder Santos, especialista em gestão tributária da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi).

Carlos Pinto, diretor do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), avalia que o impacto do reajuste deve chegar nos preços pegos na ponta final.

“Ele impacta não apenas nos preços mas também em toda a economia brasileira que depende da malha viária e do sistema logístico, e este aumento que começará a vigorar em fevereiro impacta na ponta para o consumidor final”, conclui Pinto.

Governo avalia impacto do aumento da gasolina e do diesel no preço dos alimentos

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia o impacto do aumento da gasolina e do diesel no preço dos alimentos, que já sofre alta e é tema de reuniões entre ministérios.

O governo também estuda o impacto do aumento no preço da gasolina e do diesel na popularidade. Uma pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta semana, mostra que a aprovação do presidente Lula caiu cinco pontos porcentuais desde a última avaliação, em dezembro.

Para avaliar medidas que possam conter o preço dos alimentos, o presidente Lula vai se reunir com produtores, atacadistas e representantes de supermercados.

Ainda nesta semana, o governo deve publicar uma regulamentação que reduz a taxa de 6% do vale alimentação, que é repassada aos produtos. A ideia é dar mais flexibilidade pro setor e, com isso, provocar redução dos preços.

Com agências