Conforme a PF, Moraes era chamado de “professora” por um “núcleo de inteligência paralela” que monitorou o juiz do STF. Esse núcleo seria integrado pelo então ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

O ministro Alexandre de Moraes, durante a abertura do Ano Judiciário – 1º/2/2024 | Foto: Ton Molina/FotoArena/Estadão Conteúdo
“Intitulado como ‘professora’, a vida privada e a liberdade de locomoção do ministro foram acompanhadas pelo grupo criminoso, ao menos até seu retomo de São Paulo para Brasília, para presenciar a cerimônia de posse de Lula como presidente”, informou a PF.
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De acordo com a PF, a respeito do codinome, a “investigação constatou que os deslocamentos entre Brasília e São Paulo de Moraes são coincidentes com os da pessoa que estava sendo monitorada e acompanhada pelo grupo”.
Além de ministro do STF, Moraes é docente associado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e professor titular pleno na Universidade Presbiteriana Mackenzie, na Escola Superior do Ministério Público de São Paulo e na Escola Paulista da Magistratura.