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Esporte

Olimpíadas de Paris

Australiano que atrapalhou final dos 100m foi expulso da França e vai responder judicialmente

O homem, de 24 anos, foi interceptado pela segurança do Stade de France quando tentava entrar na pista de atletismo, no domingo (4). Devido ao incidente, os atletas finalistas dos 100m rasos foram obrigados a esperar vários minutos em frente à largada da corrida, e foram até orientados a se sentar para aguardar. O australiano teve seu visto cancelado e foi detido enquanto aguardava para ser deportado.


O australiano já realizou atos semelhantes em outros eventos esportivos em todo o mundo. Ele usava uma camiseta com as inscrições “Palestina Livre, Ucrânia Livre, Jesus”, e foi detido imediatamente.

O Ministério Público recebeu a denúncia na terça-feira (6). O homem recebeu então uma intimação para ser julgado no dia 28 de novembro pela 16ª Câmara Criminal. Ele foi denunciado e proibido de realizar manifestações em vias públicas e de acessar departamentos franceses onde acontecem os eventos olímpicos.

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Um documento que exige a saída do território francês (OQTF, na sigla em francês) foi emitido contra ele.

Nesta quinta-feira (08), a prefeitura de Seine-Saint-Denis anunciou que o suspeito foi imediatamente expulso do país.

“O Secretário de Seguraça retirou imediatamente o seu visto e emitiu uma OQTF contra ele”, completaram as autoridades. O cidadão australiano foi colocado num centro de detenção administrativa até a sua deportação.

Noah Lyles cruza a linha e leva o ouro nos 100 metros rasos de París 2024 – Foto: Fabrizio Bensch/Reuters

Reações

“Houve uma tentativa de invasão na final dos 100m rasos”, declarou o presidente do comitê organizador, Tony Estanguet. “A segurança reagiu imediatamente e muito bem. As pessoas estão preparadas, são rigorosas, são profissionais e a polícia faz um trabalho notável”, disse.

Estanguet considerou ainda que o fato, que aconteceu antes da última prova da noite de domingo, não foi tão grave. O americano Noah Lyles, vencedor da principal prova de atletismo, declarou não ter visto nada do incidente.