Resumo:
- O exército israelita disse sexta-feira ter retomado os combates contra o Hamas na Faixa de Gaza e acusou o grupo palestiniano de violar os termos da trégua temporária em vigor há sete dias ao disparar contra o território israelense.
- Israel assume a responsabilidade pela “retomada da guerra” na Faixa de Gaza, depois de rejeitar todas as propostas para a libertação de novos reféns, disse o movimento islâmico palestino nesta sexta-feira.
- O exército israelense disse ter interceptado um lançamento de foguete da Faixa de Gaza, pouco antes de a trégua com o Hamas expirar, às 7h, horário local (5h GMT). Sirenes de alerta de foguetes soaram em diversas cidades israelenses próximas ao pequeno enclave palestino.
- O Ministério da Saúde do movimento islâmico relatou 32 mortes, incluindo crianças, em diferentes bombardeios israelenses na Faixa de Gaza nesta sexta-feira.
- Israel prometeu aniquilar o Hamas depois do ataque perpetrado em 7 de outubro pelo grupo palestino no sul de Israel, que deixou 1.200 mortos e permitiu a tomada de reféns de cerca de 240 pessoas. Em resposta ao ataque do Hamas, Israel realizou uma campanha de bombardeamento na Faixa de Gaza, onde lançou então uma ofensiva terrestre. Mais de 15 mil palestinos foram mortos desde então, segundo as autoridades locais.
Israel publica mapa de ‘zonas de evacuação’ civis em Gaza
O exército israelense publicou nesta sexta-feira (01-12) um mapa que divide a Faixa de Gaza em sectores chamados “zonas de evacuação”, dos quais os residentes serão obrigados a abandonar em caso de combates e bombardeamentos por parte de Israel, após um pedido americano para a criação de zonas “seguras”.
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A trégua declarada em 24 de novembro entre Israel e o Hamas, movimento islâmico que assumiu o poder em 2007 em Gaza, expirou nesta manhã e o pequeno e superpovoado território palestino é mais uma vez alvo de ataques israelenses.
“Tendo em vista a próxima fase da guerra”, o exército israelense afirma ter “publicado um mapa de zonas de evacuação” que “divide o território da Faixa de Gaza em áreas facilmente identificáveis”.
Neste mapa, publicado numa página dedicada em árabe no seu site, nas redes sociais e em folhetos distribuídos no local, o exército apela aos residentes para que identifiquem a “área que lhes diz respeito e ajam caso sejam convocados a “evacuar”, em caso “sua segurança assim o exija”.