
Eclipse lunar total – Foto: Diana Robinson Photography/Getty Images)
A Lua será destaque no primeiro eclipse total de 2025, visível em várias partes do mundo, segundo a Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa).
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O primeiro eclipse do ano será visível no dia 14 de março em diversas regiões do mundo. Ainda segundo a Nasa, ele será visível do Pacífico, das Américas, da Europa Ocidental e da África Ocidental. O fenômeno promete um espetáculo único.
A fase total do eclipse lunar começará às 3h25 (horário de Brasília), segundo o “Farmers’ Almanac”. Será o momento em que a Terra se alinhará entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite.
A fase total do eclipse durará cerca de uma hora e cinco minutos, tempo suficiente para uma mudança notável na iluminação e na cor da Lua.
Como poderá ser visto do Brasil?
Segundo o Centro de Astronomia da Universidade de Antofagasta, no Chile, os principais momentos do eclipse lunar total ocorrem entre a noite de 13 e a madrugada de 14 de março.
No Brasil, a entrada na penumbra ocorre às 23h57 de quinta-feira, 13 de março, e o ápice do eclipse será às 2h59 de sexta-feira, 14 de março.

Quatro eclipses estão previstos para 2025, mas nem todos serão visíveis no Brasil (Imagem: illstudio/Shutterstock)
O que é o eclipse lunar?
Os eclipses fascinam a humanidade desde os tempos antigos. Eles ocorrem quando um corpo celeste se contrapõe à luz de outro, e no caso do Sistema Solar, onde está a Terra, os eclipses vistos do nosso planeta podem ser tanto lunares quanto solares.
O alinhamento perfeito entre a Terra, a Lua e o Sol fará com que o satélite natural do nosso planeta adquira uma tonalidade avermelhada, fenômeno conhecido como “Lua de Sangue”.
Os eclipses lunares são mais acessíveis, pois não exigem equipamentos especiais para observação. O uso de binóculos ou de um pequeno telescópio pode melhorar a experiência. Também é possível captar fotografias do eclipse com um telefone celular sob as condições certas.
Fenômenos celestes em 2025

Foto: David Hoffmann/depositphotos.com
Com chuvas de meteoros, eclipses lunares e solares, conjunções planetárias e até mesmo superluas, apreciar o céu será uma missão que precisará de todo um cronograma neste ano.
Esses eventos oferecem aos observadores e apaixonados por astronomia uma ótima oportunidade para acompanhar as diferentes fases do ciclo lunar, além de serem verdadeiras beldades da natureza.
2025 terá três superluas, dois eclipses lunares, dois eclipses solares e 12 chuvas de meteoros.
Em relação às superluas, elas ocorrem no fim do ano, em meses seguidos:
- Uma no dia 7 de outubro;
- Uma no dia 5 de novembro;
- E uma no dia 4 de dezembro.
A primeira, do dia 7 de outubro, é chamada de Lua da Colheita e poderá ser vista a partir das 0h48 no Horário de Brasília. A segunda, do dia 5 de novembro, é a Lua do Castor e começa às 10h19. Já a terceira, de 4 de dezembro, é a Lua Fria e vem às 20h14.
O que é uma superlua?
A superlua é um dos fenômenos astronômicos observáveis mais curiosos de todos.
Com base em dados do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias (IAC), um centro de investigação que busca entender os fenômenos de energia elevada produzidos no Universo, as superluas são até comuns, ocorrendo de três a cinco vezes no ano.
Nesses eventos, a aparência do diâmetro da Lua pode aumentar visualmente em até 14%, enquanto seu brilho aumenta em 30%, em comparação com a intensidade mais fraca do satélite no ano.
Sempre que uma Lua Cheia coincide com o ponto de maior aproximação em sua órbita elíptica, o perigeu, somos agraciados com uma superlua.
Vale lembrar que esse não é o termo astronômico oficial do fenômeno, mas sim um cunhado pelo astrólogo Richard Nolle, em 1979. O nome oficial é perigeu-sizígia lunar, como descrito na Enciclopédia Britânica.