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Defesa Civil monitora situação pós-terremoto em Tarauacá no Acre

O governo do Acre por meio da Defesa Civil Estadual e Corpo de Bombeiros, está monitorando possíveis danos ocasionados pelo terremoto ocorrido neste sábado, 20, no município de Tarauacá.


De acordo com o coordenador da Defesa Civil, coronel Carlos Batista, as equipes do município não receberam notificação de danos causados pelo terremoto na cidade.
“Até o momento não tivemos nenhuma notificação na Defesa Civil, e também do Corpo de Bombeiros, de danos causados pelo terremoto,” expõe Batista.

O terremoto de magnitude 6,6 na escala Richter teve seu epicentro a 614,5 quilômetros de profundidade, e a 124 km do Peru de acordo com os dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos – Imagem: Reprodução

Terremoto no Acre foi o maior da história do Brasil

O terremoto ocorreu às 18h31 no horário de Brasília, 16h31 no horário local, nas proximidades da fronteira entre o Acre e Amazonas, conforme informado pelo órgão norte-americano, com um possível epicentro em uma área isolada em Ipixuna, no Amazonas.

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Mapa mostra região com riscos de terremoto no Amazonas e no Acre – Créditos: Reprodução

O serviço sismológico da China também detectou o tremor, atribuindo-lhe a mesma intensidade de 6,6 na Escala Richter, mas apontando uma profundidade maior de 630 quilômetros.

Apesar da magnitude, não há registros de danos até o momento, inclusive por ser uma região de baixíssima densidade populacional. Além disso, a profundidade do abalo sísmico possibilitou a dissipação eficaz do tremor, ou seja, o terremoto não foi sentido pela população acreana e amazonense.

De acordo com os cientistas, o motivo desses tremores é a proximidade da região do acre e do oeste do Amazonas com a Cordilheira dos Andes, local de profundos abalos sísmicos.

Até o momento, as autoridades dos estados do Acre e do Amazonas, assim como as prefeituras de Tarauacá e Ipixuna, não se pronunciaram sobre o incidente.

Em junho de 2022, também em Tarauacá, no noroeste do Acre, já havia experimentado um sismo de 6,5 graus, classificado como o segundo maior na história do país.

Antes desses eventos no Acre, o maior abalo sísmico no Brasil havia sido registrado na região da Serra do Tombador, em Mato Grosso, em 31 de janeiro de 1955, com magnitude de 6,2 na Escala Richter.