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Brasil

Comportamento de Lula no G7 gera polêmica e críticas sobre sua saúde mental

Vídeo do presidente durante cúpula internacional alimenta discussões sobre senilidade e sua capacidade de liderança. Críticos questionam seu estado físico e cognitivo.


Um vídeo que circula nas redes sociais, mostrando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a reunião ampliada do G7, realizada recentemente na Itália, tem gerado ampla repercussão e alimentado especulações sobre a sua saúde. Nas imagens, o presidente aparece aparentemente distraído em um momento da reunião, o que levou críticos a sugerirem que ele poderia estar apresentando sinais de senilidade.

A gravação, compartilhada em grande parte por perfis opositores, reacendeu o debate sobre a condição física e mental de Lula, que está em seu terceiro mandato e tem 79 anos. Muitos internautas começaram a questionar a capacidade do presidente de liderar o Brasil até o fim de seu mandato, enquanto outros sugerem que, em uma eventual reeleição, figuras mais próximas ao chefe do Executivo poderiam assumir maior protagonismo no governo.

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Apesar das especulações, Lula cumpriu toda a agenda da cúpula do G7 sem maiores contratempos. Durante os três dias de evento, o presidente participou de reuniões bilaterais com líderes de países como Índia e França, além de defender reformas nos organismos multilaterais, com ênfase em inclusão e desenvolvimento sustentável.

Durante a Cúpula do G7, realizada nesta terça-feira (17) no Canadá, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez declarações sobre o conflito entre Israel e Irã, mas se distanciou das críticas comuns adotadas pelo bloco, que condena o programa nuclear iraniano e reconhece o direito de Israel à autodefesa. Sua fala, vista como ambígua por analistas, evitou uma condenação direta a Teerã, o que gerou reações negativas em algumas esferas.

Em seu discurso diante de 16 líderes mundiais, Lula adotou um tom moderado e manifestou preocupação com a escalada da violência no Oriente Médio. “O Oriente Médio corre o risco de se tornar um campo de batalha global, com consequências incalculáveis”, afirmou, aludindo aos recentes ataques de Israel ao Irã. Sua declaração foi interpretada mais como um apelo à paz do que uma crítica direta ao Irã, especialmente no que diz respeito ao seu programa nuclear, tema central no comunicado oficial do G7, mas não abordado pelo presidente brasileiro.

Em vez de focar diretamente no programa nuclear iraniano, Lula optou por destacar a “segurança energética”, colocando tanto Israel quanto o Irã no mesmo plano de responsabilidade pelo conflito. Essa abordagem gerou críticas, principalmente por omitir ações significativas do Irã, como o apoio a grupos armados e o avanço no enriquecimento de urânio — pontos que são uma preocupação central da comunidade internacional.

A postura de Lula de não condenar explicitamente as recentes ações do Irã, incluindo o lançamento de mísseis e drones contra Israel, foi vista por analistas e diplomatas como uma falta de clareza em relação à crescente ameaça representada por Teerã. A omissão de uma crítica ao programa nuclear iraniano também levantou questões sobre a posição do Brasil em relação à segurança global e à estabilidade da região.

Em paralelo, o presidente também se pronunciou sobre a guerra na Ucrânia, reiterando sua defesa do diálogo. “Nenhum dos lados conseguirá atingir seus objetivos pela via militar”, disse ele, sem, no entanto, abordar diretamente a invasão russa à Ucrânia. Lula também fez duras críticas à ofensiva de Israel em Gaza, mas, curiosamente, não mencionou os ataques terroristas do Hamas, que originaram o conflito. “Nada justifica a matança indiscriminada de mulheres e crianças, nem o uso da fome como arma de guerra”, afirmou.

Essas declarações geraram um debate intenso sobre o posicionamento do Brasil no atual cenário geopolítico, especialmente em relação aos interesses das democracias ocidentais e sua postura sobre conflitos internacionais.