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Guerra

Oriente Médio

Chefe do Pentágono visita Israel enquanto aliados intensificam apelos por cessar-fogo em Gaza

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, era esperado para que pressionasse Israel a encerrar as principais operações de combate em Gaza durante negociações em Tel Aviv nesta segunda-feira (19-12), enquanto a França, o Reino Unido e a Alemanha – alguns dos aliados mais próximos de Israel – se juntaram aos apelos globais por um cessar-fogo.


O Conselho de Segurança das Nações Unidas poderá votar já nesta segunda-feira (18) uma proposta para exigir que Israel e o Hamas permitam o acesso da ajuda à Faixa de Gaza através de rotas terrestres, marítimas e aéreas e estabeleçam o monitoramento da ONU da assistência humanitária prestada.

Resumo:

  • O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, chegou a Israel nesta segunda-feira (18-12) para negociações que deverão se concentrar na pressão de Washington em exigir a paralização do massivo bombardeio israelense que já ceifou milhares de vidas civis em Gaza.
  • Visitando Israel no domingo (17-12), a ministra das Relações Exteriores da França Catherine Colonna pediu uma ação imediata para levar maiores quantidades de ajuda para Gaza e prosseguirem em direção ao “início de uma solução política”  que visa libertar reféns em mais uma trégua.
  • Ataques israelenses mataram 90 palestinos no campo de refugiados de Jabalia no norte de Gaza no domingo, de acordo com um Gaza porta-voz do ministério da saúde. Outras 12 pessoas foram mortas em ataques na cidade central de Deir al-Balah, disse o ministério (sem possibilidade de comprovação oficial).
  • Uma nova imagem mais precisa do ataque do Hamas’de 7 de outubro a Israel possibilita estimar em 695 mortes de civis israelenses, incluindo 36 crianças, bem como 373 homens das forças de segurança e 71 estrangeiros, o que indica 1.175 pessoas mortas. Isto exclui cinco pessoas, entre elas quatro israelenses, ainda listadas como desaparecidas pelo gabinete do primeiro-ministro. O número final de mortos no ataque emergiu dos dados da segurança social, confirmando a escala sem precedentes da violência, mas também desafiando alguns testemunhos iniciais.
  • Pelo menos 18.800 pessoas foram mortas no ataque de Israel que se seguiu ao Faixa de Gaza e pelo menos 51.000 pessoas feridas, de acordo com o ministério da saúde da administração do Hamas no enclave. Pelo menos 7.600 pessoas estão desaparecidas, segundo o escritório de mídia do Hamas (sem comprovação oficial).

Homem passa de bicicleta por prédios destruídos pelos bombardeios israelenses e por uma inscrição que diz ‘Omar e Usama Badawi sob os escombros’, em Rafah, sul da Faixa de Gaza – Foto: AFP

Como o órgão de vigilância baseado no Reino Unido, Airwars, está contando o número de mortos em Gaza