Olaf Scholz estava acompanhado por familiares de um judeu desaparecido, raptado pelo Hamas no ataque de 7 de outubro.
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“Desejo que a vela de Hanukkah brilhe muito para além desta praça e por muito mais tempo do que apenas durante os oito dias de Hanukkah”, afirmou Scholz. “O Hanukkah é sinónimo de esperança e confiança. Ambas são especialmente necessárias nos dias que correm. O ataque terrorista do Hamas a Israel abalou-nos a todos profundamente. É dirigido contra o único Estado judeu e os seus cidadãos e, ao mesmo tempo, contra a própria humanidade”, acrescentou o chanceler.
Nesta quinta-feira (07), foram acesas velas no Muro das Lamentações, em Jerusalém, para recordar os israelitas que foram feitos reféns por militantes do Hamas.
Mais de 130 velas foram acesas durante uma cerimónia.
Familiares dos reféns caminharam em Telavive com velas durante uma vigília na véspera do primeiro dia de Hanukkah.
No início do dia, estudantes reuniram-se em Telavive para assinalar o Festival das Luzes, que dura oito dias e simboliza o triunfo da luz sobre a escuridão.
Scholz critica Abbas
O chanceler também criticou a falta de uma denúncia clara dos ataques do Hamas por parte do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, dizendo que “o silêncio deles é vergonhoso”.
Mais tarde, Abbas se pronunciou, condenando “as práticas que levam à morte ou ao abuso de civis de ambos os lados”, referindo-se tanto a Israel quanto ao Hamas. Foi ele quem pediu a abertura de corredores humanitários na Faixa de Gaza, que estavam bloqueados e sitiados pelo exército israelense, e “o fim da agressão generalizada contra o povo palestino”.
De acordo com a agência de notícias estatal Palestina Wafa, o presidente da ANP solicita ainda “a libertação de civis, prisioneiros e detidos” e o fim do “terrorismo dos colonos” na Cisjordânia acelerada.
A Alemanha suspendeu a assistência fornecida pelo país ao desenvolvimento dos territórios palestinos, mas manteve a ajuda humanitária.
Scholz também condenou o papel do Irã na região: “Não temos evidências claras de que o Irã tenha fornecido de maneira concreta apoio operacional a esse ataque covarde do Hamas”, afirmou. “No entanto, é claro para nós que, sem o apoio iraniano nos últimos anos, o Hamas não teria capacidade para realizar esses ataques sem precedentes no território israelense.”
Com agências