Devastada por um incêndio em abril de 2019, a famosa catedral de Notre-Dame de Paris reabre suas portas no final da tarde deste sábado (7), diante de dezenas de chefes de Estado, de governo e celebridades, após cinco anos de trabalho de restauração sem precedentes na história da França. Turistas e moradores se aglomeram à distância no entorno do marco histórico de Paris, bloqueado por um forte esquema de segurança. A prefeitura estimou que cerca de 40 mil pessoas devem comparecer aos arredores do evento.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu colega ucraniano, Volodymyr Zelensky, serão recebidos um após o outro em Paris, neste sábado (7), pelo presidente francês Emmanuel Macron, antes de participarem da reabertura da Catedral Notre-Dame em Paris, à noite.
Arqueólogos encontraram escultura nos escombros da igreja, que sofreu um incêndio em 2019 e reabre neste mês de novembro. Mil fragmentos da parede esculpida que separava o coro da nave foram desenterrados durante escavações arqueológicas antes da reabertura de Notre-Dame. A descoberta passou quase despercebida, talvez para não interferir no ritmo acelerado das obras de reconstrução, segundo informações do site do jornal Libération.
A instalação por um guindaste de um galo dourado, reimaginado como uma fênix dramática com penas flamejantes, vai além de ser apenas um cata-vento no topo da torre da catedral. Simboliza a resiliência em meio à destruição após o devastador incêndio de abril de 2019 - já que as autoridades de restauração também revelaram que um sistema anti-incêndio com efeito de neblina está sendo instalado sob o telhado da catedral.